quinta-feira, 12 de julho de 2012

Um dia ainda vou fazer um cruzeiro...

Gabo-me de me conseguir adaptar facilmente em qualquer ambiente, mas há uma coisa que falha: a primeira noite que durmo num sítio desconhecido é certo e sabido que será uma noite em branco. Aí e quando durmo acompanhada. Ou porque as amigas estão quase a ir parar ao chão, ou porque ele só consegue dormir a ouvir a M80, ou porque estou feliz demais para conseguir adormecer, ou porque à hora que nos deitámos era supostamente a hora a que eu acordo diariamente... 

Se isto me faz ter aversão a dormir com companhia? Há coisas que compensam: quando ele procura estar sempre abraçado a mim e, a dormir, me dá um beijo na testa e me abraça com força; as conversas pela madrugada cheias de confissões e cumplicidade; os pequenos almoços animados... E ainda tenho a secreta esperança de existir uma excepção que me faça desejar nunca mais dormir sozinha.

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