sábado, 31 de dezembro de 2011

*Make a wish*


Em 2012 quero…
… dar o melhor de mim sem ter medo de falhar;
… lembrar-me de beber 1,5 L de água por dia;
… passar menos tempo sozinha e mais tempo com a família e amigos;
… ter coragem de cortar nos doces;
… tornar-me dadora de sangue e medula;
… ter força de vontade para fazer exercício regularmente;
… deixar de ter medo de “ser eu”;
… visitar um país/local ainda desconhecido;
… perdoar;
… provar sushi;
… continuar a ter emprego (em Portugal ou no estrangeiro);
… desafiar os meus medos;
… fazer ouvir a minha vontade mais vezes;
… ter o prazer de voltar a amar e ser amada;
… ser feliz!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Porque recordar (também) é viver


Em 2011 eu…
… comecei o ano no estrangeiro, longe de tudo e de todos e não na melhor companhia;
… enviei pela primeira vez um postal (!!!);
… terminei um namoro de 8 meses, dos quais 4 foram à distância;
… voltei a Portugal para ir morar numa nova casa, junto da praia;
… aluguei um quarto em Lisboa;
… integrei pela primeira vez uma manifestação;
… tive o pior estágio da minha vida;
… comecei uma dieta;
… fui ao baile de finalistas.
… fui a 3 missas de finalistas;
… terminei a minha licenciatura;
… fui pela primeira vez ao SW TMN e senti-me “velha”;
… fui beijada por um estranho;
… morei duas semanas em Alverca;
… aluguei outro quarto em Lisboa;
… tornei-me voluntária da ONU;
… bati o meu record quanto a saídas no Bairro Alto e Santos (e numa delas recebi uma serenata);
… descobri a angústia  de procurar emprego  e não obter qualquer resposta;
… fiz dois estágios voluntários;
… consegui o meu primeiro emprego e fiquei a saber o que eram recibos verdes;
… fiquei ainda mais fã da Rádio Comercial;
… fiz parte da organização de um evento a nível nacional relacionado com a minha profissão;
… comecei a ter aulas de Francês;
… apareci no telejornal da SIC;
… li cerca de 30 livros por completo (deixei uns 20 a metade);
… sorri mais e chorei menos;
… participei no Polar Postcrossing e adorei;
… comprei o meu primeiro carro =);
… passei a noite de Natal com a minha mãe, passados 13 anos;
... pela primeira vez fiz um balanço do ano por escrito;
… vou deixar a praia e despedir-me do ano, pela primeira vez, em Lisboa;
.........

Pequenos prazeres...

Hoje soube tão bem passar pelos campos e vê-los cobertos de branco... Soube ainda melhor ter a tarde de folga! =)

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

One day, I'll sing to you...

Gostava que esta calma aparente se prolongasse por mais tempo e não até à passagem de ano.

Gostava de conseguir controlar melhor o facto de ficar embrenhada na história de um livro de tal forma que não consigo parar até chegar ao fim ou à parte em que acontece algo de mau que separa os protagonistas. O que posso dizer é que é um óptimo escape para não pensar nos problemas do dia-a-dia.

Gostava de não ter medo de lutar pelo que quero.

Gostava de não ser tão utopicamente insatisfeita.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Dos dias menos bons...

Serei demasiado egoísta por querer ver pelas costas alguém importante para uma pessoa que adoro? Está a ser tudo rápido demais...

domingo, 25 de dezembro de 2011

I'm complicated


Criar expectativas pode ser bom ou mau. Normalmente quando algo corre ainda melhor do que estávamos à espera é bom. Só que, quando há uma série de episódios que causam sofrimento, começa-se a esperar sempre que tudo corra dentro da normalidade ou então menos bem… nada de optimismos porque pode sair tudo furado de novo.

Não ajuda o facto de existir uma grande pressão para que certos momentos sejam “perfeitos”.

No Natal temos que acertar nas prendas e proporcionar bom ambiente entre todos os familiares. Gostamos de sentir que as pessoas de quem mais gostamos nos conhecem e preocuparam-se em escolher algo que era mesmo “a nossa cara”.

Na Passagem de Ano todos se têm que divertir ao máximo. Para isso é preciso que não haja confusão dentro do grupo…

No Dia dos Namorados tem que se surpreender a cara-metade e mostrar todo o nosso amor. Nada demasiado sério nem demasiado piroso. Não fazer o que toda a gente faz mas ainda assim não deixar de lado o romance.

No nosso aniversário juntamos família e amigos e gostamos de sentir que somos a pessoa mais importante para eles, nem que seja por umas horas.

Quando estamos numa relação tudo deve ser maravilhoso: a forma como nos conhecemos, o pedido de namoro, as surpresas, como são festejados os aniversários…

Etc.

Eu sonho muito, principalmente acordada, e já fui forçada a colocar muitas vezes os pés na terra. A forma que a minha bolha encontrou para me proteger (ainda mais) foi deixar de me envolver e dedicar tanto, deixar de esperar, apenas ver e deixar acontecer. Mas isso não é satisfatório… de todo. 

sábado, 24 de dezembro de 2011

Insónias na véspera de Natal... bonito!

Como se o dia de ontem não fosse ultra cansativo. Mas eu senti-me tão feliz! (se calhar é por isso...)

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

It's crazy but... I'll miss you =)


A nossa vida é feita de pessoas. Há pessoas que nos marcam. Não é preciso passarmos muito tempo com elas, conhecê-las a fundo ou sequer pessoalmente. Ficam associadas a momentos, a memórias, a fases da nossa vida.

Há pessoas que nos marcam por despoletarem um conjunto de emoções sem razão aparente e o problema é que não se apercebem que são responsáveis por aquele sorriso rasgado ou por nos fazerem sonhar um bocadinho, todas as noites...

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

You know where to find me...


Há pouco mais de dois meses cheguei a pôr tudo em causa: ir para o estrangeiro ou ficar, mudar de curso ou dar uma hipótese e ter pelo menos uma experiência profissional, trabalhar numa área completamente diferente e conciliar com um curso numa área completamente diferente, ou entrar em depressão e não sair de casa (joking! =p).

Apesar de continuar a achar que não é a minha "vocação", agora sei que seguir em frente foi a opção correcta. Ainda tenho imenso para aprender, mas a sensação de "não saber nada" quando se sai da Universidade acabou por ser isso: só uma sensação.

Nos 2 meses que estou a trabalhar não houve um dia que fizesse esforço para deixar o quentinho dos lençóis (e têm estado dias bem frios!) ou que sentisse que o dia se alongava infinitamente e as horas nunca mais passavam. Pelo contrário: as horas passam a correr e eu começo e acabo o dia bem-disposta.

Trabalhar com pessoas idosas é muito gratificante. Vemo-nos embrenhados nas suas histórias de vida, preocupações e conselhos e nos sorrisos e gratidão que transmitem quando lhes é devolvido algo como a qualidade de vida.

É, parece que escolhi o caminho certo...

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Pois...

"Why compare yourself with others? No one in the entire world can do a better job of being you than you."

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Dream a little dream of me...

O frio aperta e começa a ser muita a preguiça para ir dar um passeio na praia (eu sei: que crime!).

O dia de hoje fica marcado por uma entrega especial: 4 meses e meio (dois dos quais a trabalhar) e cerca de 62€ depois, recebi hoje a minha cédula profissional.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Sonhar não custa...


Fiquei com (ainda mais) vontade de passar um ano na Times Square. Fiquei com vontade de à meia-noite receber um daqueles beijos arrebatadores que nos fazem esquecer tudo o que está à nossa volta.

Conclusões do sábado à noite

Parece que há mais amizades mais baseadas em interesses do que noutra coisa e parece que eu sou demasiado "politicamente correcta". Enfim...

sábado, 17 de dezembro de 2011

Dilema resolvido, mas não com bons resultados...

Já perdi amigos por se terem apaixonado por mim, amigas por estarem interessadas em mil e um rapazes e um deles ser o mesmo que eu, amigas que quando começaram a namorar ficaram tão absorvidas pela relação que deixaram de ter tempo para as outras pessoas (sem ser o grupo de amigos do namorado), amigos que se chatearam com outros amigos meus e que, por isso, era suposto eu também  deixar de lhes falar, amigos que consideravam a minha amizade como algo de exclusivo e por isso só poderia combinar coisas com eles...

Mais uma vez, constato que a amizade verdadeira é uma coisa muito rara e difícil de encontrar.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Dilema

As coisas no emprego estão a correr melhor do que eu pensava: a minha chefe decidiu fazer uma "experiência" e manter-me durante os meses de Janeiro e Fevereiro para ver como as coisas correm e se a clínica se aguenta sendo que, no mês de Fevereiro, irei fazer uma substituição.

Claro que isto num primeiro emprego, da maneira como as coisas estão, está a ser ouro sobre azul e existe ainda uma pequenina possibilidade de eu conseguir ficar durante todo o ano de 2012!

Ora, eu pensava que ia ficar só até ao final do ano e tinha combinado com uma amiga fazer uma formação em Fevereiro. Hoje pus essa possibilidade e informaram-me que ia ser complicado se faltasse nessa altura e eu queria tentar falhar o menos possível para ver se conseguia continuar lá... 

A amiga inscreveu-se hoje, o dinheiro não é reembolsável e ela não quer ir sozinha porque a formação é perto de Coimbra e ela é de Lisboa... 

Essa mesma amiga esperou pela véspera do limite de prazo de inscrição em Erasmus para me dizer que afinal não podia ir e deixou-me menos de 24h para arranjar outra pessoa que me acompanhasse ou ir sozinha...

Será que desta vez vou conseguir colocar-me em primeiro lugar? 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

"Os doentes até dizem que a sua voz parece a da Nossa Srª de Fátima!"

(gostava de saber onde é que eles vão buscar o termo de comparação...)

"Se és assim tão querida porque é que nenhum rapaz se interessa por ti?" - avó que tem um dom especial para dizer verdades inconvenientes.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

domingo, 4 de dezembro de 2011

Tenho duas notícias: uma boa e a outra má...

Por acaso, fiquei a saber a boa primeiro. Vou ter mais uma prima ou primo de uma das minhas tias favoritas. Casou-se em Outubro de 2010 e, embora não pudesse estar presente, tenho acompanhado tudo pela Internet (o Facebook sempre serve para estas coisas...).

Depois veio a parte má: os pais dela, os meus avós paternos, vão-se divorciar. Embora não tenha tanto contacto com eles porque estão noutro continente, a minha avó nunca deixou que se quebrasse a ligação e custou-me ouvir a razão de tal decisão: depois de 47 anos de traições e violência doméstica (que eu desconhecia), o meu avô tentou "seduzir" a própria cunhada e foi isso o que levou a minha avó a dizer chega.

Parece que este ano vai ficar marcado por relações que chegam ao fim: a minha, logo no início do ano, a da minha mãe e agora a da minha avó (não deixa de ser curioso...). Mas, como esses finais foram todos pelo melhor, se calhar o ano vai ficar marcado é por começos e novas oportunidades dadas à felicidade...

Hoje foi este: "Ainda dizem que as flores não andam!"


Quero ouvir-te falar de tudo, até de coisas sem importância. Quero perder-me no teu olhar e sentir-me segura por fazê-lo. Quero fazer-te rir até te doer a barriga e aquecer-te o coração com os mais pequenos mimos. Quero deitar-me contigo num quarto escuro e ouvir música sabendo que os nossos pensamentos estão centrados um no outro.

Quero encontrar-te…

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Entre concertos e reuniões, algo há-de escapar...

Tendo em conta que para o ano o mais certo é este feriado já não existir (não se vai notar muita diferença porque vai ser um sábado, mas pronto...), o melhor é aproveitar bem o dia de hoje!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Até me convidam para ir para o baile!

As coisas andam a correr bem aqui para os meus lados: no início a substituição era de um mês, depois, passou a mês e meio e agora será pelo menos até ao final do ano, com perspectivas de continuar no próximo e já sem ser como substituta... Mas as aulas de Francês não me escapam que isto de ter um plano B dá muito jeito!

O que também é bom é que como faço quilómetros a andar de um lado para o outro no trabalho, acabei de deixar a minha mãe de rastos com a velocidade do meu passo numa caminhada e eu cheguei ao final e nem a respiração estava alterada...

terça-feira, 29 de novembro de 2011

E eu que sempre achei que eram os olhos verdes...

É como se ela estivesse à minha frente e eu não a conseguisse agarrar... o ritmo sai trocado, os desencontros são mais que muitos e todas as desculpas são boas. A vida não espera e eu não sei o que estou a fazer de errado...

domingo, 27 de novembro de 2011

Se tu lesses em francês já era alguma coisa...

Este fim-de-semana nem a saída de sexta, o romance que li, o sol que esteve ou os 20 surfistas que estavam aqui na terra me fizeram deixar de lado o pessimismo... Que deprimente!

sábado, 26 de novembro de 2011

E os lençóis até são polares!

Porque é que o meu organismo tem que ter um relógio tão certinho que acorda ao fim-de-semana à mesma hora que eu tenho que acordar a semana inteira? E porque é que hoje, depois de dormir 3 horas, tive que ficar com uma mão dormente e os pés frios como pedra? Grrr...

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Delícia, delícia, assim você me mata...

No sítio onde estou a trabalhar as pessoas gostam de nos agradecer em géneros. Estou lá há um mês e já tivemos na ementa quilos de batatas doces assadas, um bolo rei, um pão de ló (com ló!), broas de todos os géneros e feitios, Ferreros Rocher, Mon Cherrys, miniaturas variadas, Sonhos com e sem recheio, etc. Agora, eu gostava de perceber como é que, no meio disto tudo, uma pessoa consegue manter a linha!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

domingo, 20 de novembro de 2011

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Eu não mordo, ok?

Quem diria que a minha cara de anjo levaria a que tanta gente ficasse intimidada pela minha pessoa? Enfim...

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Como ficar de rastos em 4 dias:

1 - Organizar um evento de nível nacional com cerca de 300 participantes (população alvo: estudantes universitários e jovens profissionais);
2 - Dormir cerca de 3 horas por noite;
3 - Andar esses 4 dias de saltos;
4 - Ter problemas com catering, banda, etc. e terminar o fim-de-semana com uma prelecção interrompida pela chuva que começou a cair dentro do auditório;
5 - Acordar segunda-feira seguinte às 6h da manhã para mais um dia de trabalho e tentar preparar para um teste de Francês no próprio dia;
6 - Fazer 100km para realizar o teste de Francês e outros 100km de volta porque amanhã é outro dia de trabalho...

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

terça-feira, 8 de novembro de 2011

E ainda te queixas?

Saio de casa bem cedo e passo a meia-hora de caminho a rir e a cantarolar com a Rádio Comercial. As horas vão-se sucedendo sem eu dar por isso (muito por "culpa" das pessoas fantásticas que tenho como pacientes e da camaradagem que existe com os outros profissionais). Entre discussões políticas e clubísticas, comentários sobre as gafes na Casa dos Segredos, a calamidade do presente e previsões para o futuro, o tempo voa. Mais meia-hora a cantarolar de regresso e espera-me o mimo dos avós e um areal imenso para me perder em pensamentos e sonhos.

domingo, 6 de novembro de 2011

Quando foi a última vez que fizeste algo pela primeira vez?

Ontem! Basicamente nos últimos fins-de-semana tenho feito/conhecido algo novo e este não foi excepção. Depois de um jantar com o grupinho das férias de Verão, acabámos a noite no Urban e só saímos de lá quando o metro estava quase a reabrir. Passar a noite a dançar não desgasta, dá força.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Valeram-me as galochas e a gabardine...

Como classificar a tarde/noite de ontem? Deprimente, talvez... não só porque houve um novo assalto por parte das dúvidas existenciais ("qual é o meu problema?", "porque é que só eu é que estou sozinha?", "porque é que não me consigo apaixonar?", "porque é que ninguém se interessa pela moça jeitosa, inteligente e carinhosa que eu sou?", "mas será que não me apetece fazer nada?", etc...) como pelo facto de, depois de um café tomado num bar com todo o ambiente de Halloween (com a minha mãe e respectivo!), às 23h estar na cama.

domingo, 30 de outubro de 2011

"É nestas alturas que eu gostava de ser estudante..."

Parece que depois de terminar o curso é que ando a conhecer as universidades da capital. Na semana passada foi a Católica, este fim-de-semana o ISCTE...

Fiquei também sem uma das minhas colegas de casa. Levou as coisas dela (e algumas minhas!) e deixou uma mensagem enigmática na parede. Enfim...

De volta à terrinha, as ondas estiveram fenomenais!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Onde andam as galochas?

Começo a achar que a razão de eu não me entregar de corpo e alma a projectos/pessoas é o medo que as expectativas saiam furadas, das coisas não correrem bem e, no final, eu acabar a sofrer. Mas viver assim também não dá com nada...

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

E se eu trabalhasse em cruzeiros?

Será por isso que não me vejo a fazer o que faço (pelo menos nestas condições...) durante o resto da minha vida?

domingo, 23 de outubro de 2011

"Ai se eu te pego..."

Pois, é... o fim-de-semana foi passado na capital e muita coisa aconteceu.

Na minha memória ficou gravada a imagem de um homem em Santa Apolónia todo vestido de roxo (calças de fato-de-treino e t-shirt) e não foi coisa muito bonita, embora seja a minha cor favorita;

Consegui aprender um pouquinho mais sobre a Doença de Alzheimer e fui pela primeira vez à Universidade Católica;

As horas de sono não foram muitas, ou porque não é fácil parar quando estou a ler algo interessante ou porque as festas dadas pelos meus amigos seguem-se geralmente de saídas no Bairro Alto que deixam sempre histórias para contar.

Por fim, esta chuva deixou-me (ainda mais) bem-disposta!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Arrasada...

Esta semana comecei a dar o real valor à sexta-feira! E "só" trabalho 6h por dia...

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Não doeu assim tanto...


E esta, hein? Sobrevivi ao meu primeiro dia de emprego! =) 

Não interessa o facto de andar desde os 13 anos a ajudar na loja da minha mãe ou em tasquinhas e restaurantes... Desta vez é que foi "a sério" e, apesar de estafada, espero que o próximo mês corra bem mas bem.

domingo, 16 de outubro de 2011

Concentra-te mas é no surf...

A minha vida daria um filme daqueles com um enredo bem complicado...

Um dos meus desejos mais profundos concretizou-se na semana passada, mas não sem contrapartidas.

Depois do divórcio dos meus pais quando tinha quatro anos e daí até aos 9 ser "só eu e a minha mãe", foi-me apresentado um homem com o qual não simpatizei nem um bocadinho.

A condução sem segurança levou-nos a vários acidentes, as atitudes impulsivas eram mais que muitas, o tom sarcástico e de troça era constante, o trabalho realizado era praticamente nulo e as exigências mais que muitas. Tudo isto levou a muitas lágrimas e momentos de angústia, sentimentos reprimidos e sofrimento desnecessário.

Nunca foi meu pai, nem sequer tinha esse papel com os filhos legítimos, não sabia o que era tratar alguém com carinho e a infidelidade era uma das palavras de ordem.

Por tudo isto e muito mais, eu desejei durante 13 anos que a minha mãe tivesse coragem de pôr um ponto final na situação. Eu aconselhava, dava a minha opinião, mas não podia fazer muito mais...

E, finalmente, aconteceu. Mas porque ela se apaixonou outra pessoa que conheceu há um mês.

Não é que eu não fique contente. Parece-me ser uma boa pessoa, com valores definidos e, principalmente, trata-a bem. Mas, mesmo assim, as coisas estão a andar um bocadinho depressa de mais para o meu gosto: ontem houve jantar com ele e com o filho.

Enfim, só quero que ela seja feliz e que este nervoso miudinho diminua (a entrada no mundo profissional faz destas coisas!).

sábado, 15 de outubro de 2011

Os nós da minha cabeça


Já há algum tempo que sei que muitas das coisas que fiz e faço são em grande parte para responder às expectativas de outras pessoas. Errado eu sei, mas um hábito assim é difícil de contrariar. Então, digamos que desde há uns tempos me tenho deparado com um problema: o curso que agora acabei seria o mais indicado?

Eu sou daquelas miúdas que sempre gostou de muita coisa e me saía sempre razoavelmente bem em tudo.

Claro que com o passar do tempo houve áreas que foram sobressaindo: a Matemática, a Física e a Química não eram o meu forte, mas só descobri isso no secundário, quando já estava no primeiro agrupamento porque era o que "tinha mais saída". Matemática acabou até por ser a disciplina em que me saí melhor em termos de exames (19), por isso nada me levou a arriscar mudar de área.

Da época em que estive a escolher o curso que ia tirar ficou muito pouco. Parece que o meu cérebro decidiu apagar essas memórias e agora fico com noção que a escolha foi como um tiro no escuro.

Mas eu não quis adiar a escolha, quis concorrer na mesma altura que os outros. E, quando cheguei ao 1º ano e vi que gostava mas que não era o ideal, pensei que seria uma chatice perder um ano. Assim fui passando quatro anos, a fazer sacrifício para estudar matérias que eu dantes até tinha considerado interessantes.

Agora olho para trás e vejo que poderia ter-me integrado melhor noutra universidade ou desfrutado mais de outro curso. Já pensei até em começar a trabalhar numa área completamente diferente e para o ano voltar a estudar noutra universidade. Mas depois vejo o quanto enraizada já estou na profissão, do gosto que tenho apesar de não ser este o meu talento e que, provavelmente, foi a sucessão de problemas pessoais que enfrentei durante o curso que me levaram a não me ter conseguido empenhar como queria.

Ontem fui ao meu futuro local de trabalho durante o próximo mês. Era para ficar só da parte da manhã mas acabei por ficar todo o dia e, apesar das condições estarem longe de serem as ideias, o facto dos profissionais de lá serem pessoas fantásticas fez-me ter esperança de que, apesar de muito cansativo e difícil, o próximo mês vai ter saldo positivo. 

Depois disso, veremos...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Devia ser sempre assim...

No mesmo dia, aqui a menina ficou com um emprego (a fazer uma substituição de uma substituição), recebeu a notícia que o penoso relacionamento da sua querida mãe com o seu padrasto tinha chegado (finalmente) ao fim e encontrou uns óculos escuros Prada... Há dias de sorte!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Agora amanha-te...

Ok, para quem estava a dar em maluquinha por passar os dias sem perspectivas de ter nada em concreto para fazer, agora já não sei para onde me virar.

Entre conversas com surfistas todos giros da Nova Zelândia, estágios e conferências, estes dias têm sido qualquer coisa...

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Miss Purple, a bairrista

Pois parece que me mudei para o bairro dos artistas no passado feriado e tem sido uma canseira. Mas mesmo literalmente. É que subir ruas com este declive não é para qualquer uma!

Entretanto, estava eu a queixar-me que ninguém me respondia e eis que agora até tenho que escolher entre dois estágios que, supostamente, irei fazer de "forma graciosa". Sim, porque as empresas já me estão a fazer um favor muito grande em deixar-me lá estagiar. Aos pontos a que chegou o país... Fazer voluntariado para ganhar experiência profissional!

E pronto, a vista é linda, o calor mantém-se e surge uma questão (que não tem nada a ver...): porque é que será que nos transportes públicos sou sempre rodeada de casais que não têm pudor algum em demonstrar que não podiam estar mais apaixonados? É que assim torna-se complicado!

sábado, 1 de outubro de 2011

Ídolo

Têm sido dias em que já pus tudo e mais alguma coisa em causa: a minha inteligência, a minha força de vontade, o curso que tirei, a minha sanidade mental... enfim.

Claro que há quem tenha problemas muito piores e que em vez de se preocupar com o que vai fazer o resto da vida tem que se preocupar com a eventualidade de nesse dia não ter nada para comer e pensar em estratégias para conseguir sobreviver mais 24h. Mas o facto de eu me sentir feliz também se tornou um problema com alguma importância (pelo menos para mim) nos últimos anos (basicamente desde que me conheço, pronto).

Mas depois há alguém que nos compreende, que nos faz desabafar rompendo a bolha que teima em ser quase impenetrável e absorver todos os remorsos, dúvidas e conflitos. Há alguém que nos diz: "enquanto eu for vivo, vou resgatar-te sempre, aconteça o que acontecer, faças os erros que fizeres". E, de repente, sentimos que, afinal, para tudo há remédio e que nada de mal nos poderá acontecer com um anjo da guarda assim. 

Adoro-te avô.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Por agora é isto...


E tanto que eu vou ter que subir...

Depois de mais uma tarde a ver quartos (não imaginava que tinha tido tanta sorte pelo facto das outras vezes ter sido à primeira) parece que aqui a "je" já tem novo poiso. E parece que a senhoria é actriz...

domingo, 25 de setembro de 2011

Dos fins-de-semana e das casas a caírem...

Hoje começo por um desabafo: Mas será que é só na minha "santa" terrinha é que há cafés abertos das 7h da manhã à meia-noite? E aos domingos ninguém abre na capital? Enfim...

O fim-de-semana foi passado em família... aquela que só vejo uma vez por ano (quando muito) porque moram noutro continente. Mais uma vez se confirmou que há certas pessoas que não mudam e por momentos perguntei-me se posso ter herdado alguns genes que me dêem uma queda especial para a fragilidade... mas deitar as culpas na genética é como escolher o caminho mais fácil.

Esta indefinição do que vai ser a minha vida é que anda a dar cabo de mim.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

E quando as viroses não têm juízo...


... o estômago é que paga. Ah pois é! O que vale é que foi forte (com direito a febre e tudo) mas passou depressa!

Enquanto isso continua a busca pelo meu 4º quarto em Lisboa (estando lá há 4 anos (com alguns intervalos) sinto-me uma verdadeira nómada!)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Peripécias

Têm sido uns dias atribulados, sem dúvida.

Na sexta-feira passada a casa onde eu estava a morar ficou com mais um habitante: desta vez do tipo canino, com um ano e meio e danado para a brincadeira.

Eu não tenho nada contra cães nem contra os animais em geral, até já tive um Cocker Spaniel, uma caturra e vários peixes. Acontece que quando era pequenina houve um acidente com a minha labrador preta que me marcou até aos dias de hoje. Desde aí que gosto de manter uma certa distância.

Ora, como o novo inquilino chegou na 6ª e eu nesse dia vim embora para passar o fim-de-semana na terrinha, nem me estava a lembrar que o poderia encontrar dentro de casa e solto. Mas foi o que aconteceu mal abri os primeiros 5cm da porta da rua: tive um cão de 1,80m a saltar para cima de mim sem parar.

A coisa não foi muito bonita porque ele não me conhecia e vai daí não me largava mas o pior foi o ataque de ansiedade que tive depois. 

A decisão de deixar aquela que tinha sido a minha residência por duas semanas já tinha sido tomada devido a incompatibilidades entre mim e a dona (eu sei que devemos tentar ajudar quem está em baixo, mas mais um tempo e quem ficava com depressão era eu), mas foi acelerada pelo incidente e pelo facto de eu ter chegado ao quarto (única divisão da casa com a porta aberta para brincadeiras caninas) e ter verificado que os meus sapatos e outros pertences tinham sido de certo o brinquedo favorito durante o fim-de-semana.

Para culminar, depois de uma noite mal dormida, descobri agora que o jantar de ontem não foi aceite pelo meu querido organismo, já que o deixei à pouco num saco da H&M (coisa que tinha mais à mão... mal empregado porque até são uns bons sacos).

sábado, 17 de setembro de 2011

Má influência

Ok, acabei agora de descobrir que um dos meus ex-namorados namora com uma mulher 6 anos mais velha que ele e outro ex namora com uma rapariga 5 anos mais nova que ele.

Sou daquelas pessoas que acha que o "amor" não escolhe idades e nem tão pouco costumo fazer juízos de valor. Mas estes dois casos são diferentes porque eu conheço as "peças".

Ou é uma nova tendência ou começo a pensar que eu lhes dou uma volta um bocado estranha às ideias... 

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Oh happy day...

E eis que após quase um mês de luta recebo hoje a primeira resposta para marcar uma entrevista! =)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Sem estofo

Hoje foi mais um dia em que andei a correr todas as capelinhas para me dizerem que nem valia a pena entregar o currículo... Ainda por cima com este calor abrasador e com sabrinas novas (esperta!).

Mas aqui por casa o ambiente não é dos melhores. 

Eu, que sou tão calminha e só ocasionalmente tenho episódios de verborreia, dou comigo a viver com alguém que nunca se cala e que deve contribuir em muito para alegrar os senhores responsáveis pelas companhias telefónicas. É que é telefonema atrás de telefonema sobre os mesmos tópicos, os quais são pela milésima vez repetidos à minha pessoa nas horas das refeições!

Ok, se calhar estou a ser mázinha e estou mal habituada, mas até pensava que algumas das minhas amigas falavam bastante. E é que eu hoje estou mesmo sem paciência...

terça-feira, 13 de setembro de 2011

É incrível...

Ainda ontem estava a falar em esperar... Ai espera, espera! Neste país demoram um mês e meio a fazer um certificado de três disciplinas!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Keep trying

Viver nesta indefinição dá cabo da cabeça a qualquer pessoa... Enviam-se currículos atrás de currículos e respostas nada. Nem um simples "Não".

Estou mesmo a ver que quando surgir uma coisa depois recebo mais uma dúzia de mails ou telefonemas e vou ficar outra vez baralhada das ideias.

Para ajudar à festa, nesta nova casa todos os dias parecem uma telenovela. A minha colega de casa funciona não só como a conselheira sentimental de umas 15 amigas como também as usa como suas psicólogas. Parece que não há um momento em que as emoções não estejam ao rubro...

Vá-se lá entender o coração...

Ainda bem que passei este fim-de-semana em casa. Fez-me sentir que afinal de contas não estou totalmente só e, se um dia precisar, ainda tenho pára-quedas para evitar danos maiores durante a queda.

Quando cheguei, com o oceano como pano de fundo, a minha mãe disse-me que tinha passado uma semana terrível, que tinha mudado e que já não se sujeitava às repentinas mudanças de humor do meu padrasto (coisa que faz há 13 anos). Como nunca a tinha visto tão decidida fiquei radiante, pensei que finalmente ela se tinha apercebido que merecia muito mais e tinha ganho coragem para mudar. Mas não... bastaram algumas palavras simpáticas para reverter tudo o que tinha sido dito, porque ela se contenta com migalhas.

E eu fico a ver de longe a infelicidade dela, limitada a dar conselhos a quem não os quer receber e ainda com esperança que ela um dia queira realmente mudar.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A Caracóis

Depois de uma semana de loucos (ela foi mudanças, entrega de currículos, reuniões até à 1h da manhã, desabafos complicados e sei lá mais o quê) a noite de ontem fez-me sentir bem. 

Fui com a J., que devia ter seguido qualquer coisa relacionada com o mundo da moda porque ela consegue formar os conjuntos mais magníficos com os trapinhos mais simples e consegue fazer-me comprar coisas que eu nunca pensaria em vestir se fosse às compras sozinha. Mas claro que ela tem um defeito: primeiro que se despache... Ou seja, acabámos por entrar numa loja e quando saímos já estava tudo fechado. Mas não houve problema: a noite continuou no Bairro Alto.

Ainda não está tudo bem... mas já esteve pior!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Uma nova fase

Ontem troquei a praia pelo rio e vim viver com uma amiga. Não é o facto de ela ter quase 20 anos a mais que eu que vai levar a que eu a chame de outra coisa.

Se este é um momento de dúvidas, a certeza que eu tinha é que era imperativo ir para outro lugar, fosse onde fosse. E hoje senti-me dona de mim e que estava no caminho certo, coisa que não sentia há bastante tempo. Andei de comboio, de metro (sempre com um livro atrás), tratei de mil e uma burocracias, tive uma batalha com as camadas de gelo que se tinham acumulado no congelador, enfim... tudo muito produtivo (not!).

Mas, depois de um dia de desabafos e leitura inspiradora, tive um momento daqueles em que nos permitimos ser frágeis, surge um choro convulsivo e a vontade de ligar a alguém que nos possa ouvir e ajudar. E não existia ninguém...



domingo, 4 de setembro de 2011

Já que a TV só transmite festas de Verão...

Daqueles romances intemporais que ainda estava na minha categoria do "já ouvi falar...". Vi o filme e gostei bastante. Acho que é daqueles filmes que cada vez que vemos conseguimos absorver detalhes novos.

sábado, 3 de setembro de 2011

Mudo ideias como quem muda de t-shirt

Até agora sabia mais ou menos qual o caminho a seguir: entramos na escola e ficamos lá pelo menos nove anos, cada vez mais até ao final do secundário. É-nos entregue um calendário académico com os períodos e as férias escolares, são-nos dados horários que preenchem os nossos dias com aulas. Se vamos ou não, passa a ser uma escolha nossa, mas sabemos que ali era provavelmente o sítio onde devíamos estar.

O mais correcto é seguir para a Universidade, por isso lá vamos nós fazer parte de um sistema em que nalguns casos as vagas são o dobro dos postos de trabalho disponíveis.
Depois, de forma abrupta, somos entregues ao "mundo real", qual animal selvagem que tinha vivido sempre em cativeiro. O tempo deveria ser de alegria, porque não existem mais horas de estudo (ai não?), mais exames (duvido...), mais aulas... Mas em vez disso damos por nós a sentir saudades do conforto de termos um horário, uma direcção. Esta seria a altura em que devíamos rejubilar porque temos 1001 escolhas e hipóteses, podemos seguir o caminho que nos fará ser felizes e obter sucesso... mas qual é esse caminho?

Há quem tenha o problema de não conseguir gostar de nada. Eu sou aquela miúda que sempre gostou de tudo e sempre foi razoavelmente boa em tudo o que fazia. Talvez por causa disso, o meu sonho resume-se ao cliché "ser feliz". Mas ser feliz a fazer o quê exactamente? Boa pergunta!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Devagar, devagarinho...

Foi engraçado constatar que na maior parte do país estava a chover ou a trovejar e por aqui estava um dia de praia excelente com um mar paradisíaco. Agora sem a confusão dos emigrantes e turistas, até tem outro sabor!

Entretanto o meu futuro vai-se compondo a pouco e pouco: na segunda-feira vou conhecer a minha nova (e temporária) casa.