domingo, 30 de outubro de 2011

"É nestas alturas que eu gostava de ser estudante..."

Parece que depois de terminar o curso é que ando a conhecer as universidades da capital. Na semana passada foi a Católica, este fim-de-semana o ISCTE...

Fiquei também sem uma das minhas colegas de casa. Levou as coisas dela (e algumas minhas!) e deixou uma mensagem enigmática na parede. Enfim...

De volta à terrinha, as ondas estiveram fenomenais!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Onde andam as galochas?

Começo a achar que a razão de eu não me entregar de corpo e alma a projectos/pessoas é o medo que as expectativas saiam furadas, das coisas não correrem bem e, no final, eu acabar a sofrer. Mas viver assim também não dá com nada...

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

E se eu trabalhasse em cruzeiros?

Será por isso que não me vejo a fazer o que faço (pelo menos nestas condições...) durante o resto da minha vida?

domingo, 23 de outubro de 2011

"Ai se eu te pego..."

Pois, é... o fim-de-semana foi passado na capital e muita coisa aconteceu.

Na minha memória ficou gravada a imagem de um homem em Santa Apolónia todo vestido de roxo (calças de fato-de-treino e t-shirt) e não foi coisa muito bonita, embora seja a minha cor favorita;

Consegui aprender um pouquinho mais sobre a Doença de Alzheimer e fui pela primeira vez à Universidade Católica;

As horas de sono não foram muitas, ou porque não é fácil parar quando estou a ler algo interessante ou porque as festas dadas pelos meus amigos seguem-se geralmente de saídas no Bairro Alto que deixam sempre histórias para contar.

Por fim, esta chuva deixou-me (ainda mais) bem-disposta!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Arrasada...

Esta semana comecei a dar o real valor à sexta-feira! E "só" trabalho 6h por dia...

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Não doeu assim tanto...


E esta, hein? Sobrevivi ao meu primeiro dia de emprego! =) 

Não interessa o facto de andar desde os 13 anos a ajudar na loja da minha mãe ou em tasquinhas e restaurantes... Desta vez é que foi "a sério" e, apesar de estafada, espero que o próximo mês corra bem mas bem.

domingo, 16 de outubro de 2011

Concentra-te mas é no surf...

A minha vida daria um filme daqueles com um enredo bem complicado...

Um dos meus desejos mais profundos concretizou-se na semana passada, mas não sem contrapartidas.

Depois do divórcio dos meus pais quando tinha quatro anos e daí até aos 9 ser "só eu e a minha mãe", foi-me apresentado um homem com o qual não simpatizei nem um bocadinho.

A condução sem segurança levou-nos a vários acidentes, as atitudes impulsivas eram mais que muitas, o tom sarcástico e de troça era constante, o trabalho realizado era praticamente nulo e as exigências mais que muitas. Tudo isto levou a muitas lágrimas e momentos de angústia, sentimentos reprimidos e sofrimento desnecessário.

Nunca foi meu pai, nem sequer tinha esse papel com os filhos legítimos, não sabia o que era tratar alguém com carinho e a infidelidade era uma das palavras de ordem.

Por tudo isto e muito mais, eu desejei durante 13 anos que a minha mãe tivesse coragem de pôr um ponto final na situação. Eu aconselhava, dava a minha opinião, mas não podia fazer muito mais...

E, finalmente, aconteceu. Mas porque ela se apaixonou outra pessoa que conheceu há um mês.

Não é que eu não fique contente. Parece-me ser uma boa pessoa, com valores definidos e, principalmente, trata-a bem. Mas, mesmo assim, as coisas estão a andar um bocadinho depressa de mais para o meu gosto: ontem houve jantar com ele e com o filho.

Enfim, só quero que ela seja feliz e que este nervoso miudinho diminua (a entrada no mundo profissional faz destas coisas!).

sábado, 15 de outubro de 2011

Os nós da minha cabeça


Já há algum tempo que sei que muitas das coisas que fiz e faço são em grande parte para responder às expectativas de outras pessoas. Errado eu sei, mas um hábito assim é difícil de contrariar. Então, digamos que desde há uns tempos me tenho deparado com um problema: o curso que agora acabei seria o mais indicado?

Eu sou daquelas miúdas que sempre gostou de muita coisa e me saía sempre razoavelmente bem em tudo.

Claro que com o passar do tempo houve áreas que foram sobressaindo: a Matemática, a Física e a Química não eram o meu forte, mas só descobri isso no secundário, quando já estava no primeiro agrupamento porque era o que "tinha mais saída". Matemática acabou até por ser a disciplina em que me saí melhor em termos de exames (19), por isso nada me levou a arriscar mudar de área.

Da época em que estive a escolher o curso que ia tirar ficou muito pouco. Parece que o meu cérebro decidiu apagar essas memórias e agora fico com noção que a escolha foi como um tiro no escuro.

Mas eu não quis adiar a escolha, quis concorrer na mesma altura que os outros. E, quando cheguei ao 1º ano e vi que gostava mas que não era o ideal, pensei que seria uma chatice perder um ano. Assim fui passando quatro anos, a fazer sacrifício para estudar matérias que eu dantes até tinha considerado interessantes.

Agora olho para trás e vejo que poderia ter-me integrado melhor noutra universidade ou desfrutado mais de outro curso. Já pensei até em começar a trabalhar numa área completamente diferente e para o ano voltar a estudar noutra universidade. Mas depois vejo o quanto enraizada já estou na profissão, do gosto que tenho apesar de não ser este o meu talento e que, provavelmente, foi a sucessão de problemas pessoais que enfrentei durante o curso que me levaram a não me ter conseguido empenhar como queria.

Ontem fui ao meu futuro local de trabalho durante o próximo mês. Era para ficar só da parte da manhã mas acabei por ficar todo o dia e, apesar das condições estarem longe de serem as ideias, o facto dos profissionais de lá serem pessoas fantásticas fez-me ter esperança de que, apesar de muito cansativo e difícil, o próximo mês vai ter saldo positivo. 

Depois disso, veremos...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Devia ser sempre assim...

No mesmo dia, aqui a menina ficou com um emprego (a fazer uma substituição de uma substituição), recebeu a notícia que o penoso relacionamento da sua querida mãe com o seu padrasto tinha chegado (finalmente) ao fim e encontrou uns óculos escuros Prada... Há dias de sorte!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Agora amanha-te...

Ok, para quem estava a dar em maluquinha por passar os dias sem perspectivas de ter nada em concreto para fazer, agora já não sei para onde me virar.

Entre conversas com surfistas todos giros da Nova Zelândia, estágios e conferências, estes dias têm sido qualquer coisa...

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Miss Purple, a bairrista

Pois parece que me mudei para o bairro dos artistas no passado feriado e tem sido uma canseira. Mas mesmo literalmente. É que subir ruas com este declive não é para qualquer uma!

Entretanto, estava eu a queixar-me que ninguém me respondia e eis que agora até tenho que escolher entre dois estágios que, supostamente, irei fazer de "forma graciosa". Sim, porque as empresas já me estão a fazer um favor muito grande em deixar-me lá estagiar. Aos pontos a que chegou o país... Fazer voluntariado para ganhar experiência profissional!

E pronto, a vista é linda, o calor mantém-se e surge uma questão (que não tem nada a ver...): porque é que será que nos transportes públicos sou sempre rodeada de casais que não têm pudor algum em demonstrar que não podiam estar mais apaixonados? É que assim torna-se complicado!

sábado, 1 de outubro de 2011

Ídolo

Têm sido dias em que já pus tudo e mais alguma coisa em causa: a minha inteligência, a minha força de vontade, o curso que tirei, a minha sanidade mental... enfim.

Claro que há quem tenha problemas muito piores e que em vez de se preocupar com o que vai fazer o resto da vida tem que se preocupar com a eventualidade de nesse dia não ter nada para comer e pensar em estratégias para conseguir sobreviver mais 24h. Mas o facto de eu me sentir feliz também se tornou um problema com alguma importância (pelo menos para mim) nos últimos anos (basicamente desde que me conheço, pronto).

Mas depois há alguém que nos compreende, que nos faz desabafar rompendo a bolha que teima em ser quase impenetrável e absorver todos os remorsos, dúvidas e conflitos. Há alguém que nos diz: "enquanto eu for vivo, vou resgatar-te sempre, aconteça o que acontecer, faças os erros que fizeres". E, de repente, sentimos que, afinal, para tudo há remédio e que nada de mal nos poderá acontecer com um anjo da guarda assim. 

Adoro-te avô.