terça-feira, 31 de julho de 2012

Se eu me conseguisse expressar...

Quando saí de casa e vi uma declaração de amor escrita a giz na parede em frente, quando gritaram o meu nome inúmeras vezes na rua, de madrugada, quando fizeram um trajecto de pétalas para eu percorrer acompanhado por uma banda sonora especial, quando me ofereceram flores... eu não acreditei verdadeiramente que aquilo pudesse estar a acontecer. Eu estava habituada a contar comigo, a não acreditar em mais ninguém...

Sair de um comboio e ter na estação alguém à nossa espera com um olhar de estupefação quando nos vê, como se fôssemos a pessoa mais espectacular que alguma vez existiu, é algo que fica gravado e ainda bem. Para provar que é possível. Pode não ter durado para sempre, mas existiu.

O que custa é confirmar o quão diferentes são as pessoas e os seus valores. Difícil é eu voltar acreditar que existem pessoas boas que um dia vão passar pela minha vida e querer deixar não uma, mas muitas marcas.

Já que não posso ser sempre feliz, posso ser feliz para sempre?

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Hoje... hoje foi difícil

"Life is about trusting our feelings and taking chances, losing and finding happiness, apreciating the memories and learning from the past."

domingo, 29 de julho de 2012

Tragic

A minha mãe é aquele tipo de pessoa que faz troça por estar mais morena que eu quando eu tenho que ficar em casa e ela vai para a praia, que quando eu tenho que estudar me pede repetidamente para ir passear com ela e que quando estou numa fase de evitar doces me tenta oferecer sempre um. Enfim...

sábado, 28 de julho de 2012

Pssst

Parece que a minha cara de miúda saída do secundário deve ter perdido o efeito, porque agora sou mais abordada por homens na casa dos 30…

Mas fica aqui uma dica: se és homem e tens 32 anos, deixa-te do “ok, linda”, “obrigado, linda”, “estás boa, linda?”. Dá-me arrepios e faz com que eu deixe a subtileza e fuja a sete pés.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

I'm weird and you know it

Ontem apareci outra vez na TV. Guardaram as imagens em arquivo e agora não querem outra coisa.

Hoje tive que escrever sobre férias e apercebi-me da quantidade enorme de tempo que passou desde as minhas últimas. O que fiz a seguir? Ofereci-me para trabalhar mais um bocadinho para que a minha mãe pudesse tirar uns dias...

Ficou-me a apetecer ir à Quinta da Regaleira ver "Romeu e Julieta".

terça-feira, 24 de julho de 2012

"Life is about learning which hands to shake and which hands to hold."

Às vezes penso que só estou bem onde não estou. Às vezes ainda penso nas pessoas que me magoaram. Às vezes só quero o que não tenho. Às vezes tenho saudades das amizades que ficaram aquém do que poderiam ter sido. Às vezes apetece-me ser normal e não extraordinária. Às vezes escondo-me. Às vezes sinto-me demasiado cansada. Às vezes fico confusa com todos os caminhos que posso seguir. Às vezes gostava de ser estudante para sempre. Às vezes olho para as pessoas e só vejo defeitos. Às vezes duvido que todo o meu esforço venha a valer a pena. Às vezes procuro-te. Às vezes paro, olho à minha volta e percebo que tenho tanto para ser feliz...

domingo, 22 de julho de 2012

My weekend went like this

- Trabalho (claro está...)
- Bandas Filarmónicas
- Vestido vermelho a arrasar no sábado à noite
- Apreciar as coreografias destes senhores:
(não sei porquê, mas as tangas é que estragaram tudo...)

- Nazaré
- São Martinho do Porto
- Suspiros

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Heartbreaker

Estou de rastos, dói-me o corpo todo. Entre trabalho, entrega de currículos, centro de saúde e mais trabalho, não parei durante 12h. Mas cheguei a casa, tomei banho e já arranjei ocupação até às 23h30. Tudo para evitar ter que conviver com ele. Eu não consigo ir à bola com o senhor e essa é uma das razões para querer (ainda mais) sair daqui.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Posso-te contar um segredo?

Conta-me a minha mãe que no 1º ano comecei a inventar erros de propósito nos trabalhos de casa para não ser das poucas com os exercícios sempre certos. Não queria dar nas vistas, queria ser "normal", queria integrar-me... comecei a esconder-me, portanto. 

Comecei a dirigir todas as críticas na direcção da minha pessoa e a acreditar piamente que a opinião dos outros seria a mais correcta. Afinal, eram "eles" que diziam. Velhos vícios são difíceis de quebrar. É difícil não tentarmos ir atrás da maré quando somos formatados para isso durante toda a nossa vida. Só assim seremos aceites e importantes na vida dos outros, só assim seremos felizes. No final, não é nada disso que conta.

E agora que estou a fazer tudo para mudar de rumo, pergunto-me: o que estou a fazer por mim? O que estou a fazer por causa dos outros? Não sei e não gosto. Não gosto porque pensava que chegaria a esta fase da minha vida e saberia tudo: o que queria, quais os passos a dar, o que gostava, o que me faria feliz. Mas não tenho tido grandes folgas e a cada machadada que recebo acabo por ficar desorientada.

Todos me consideram uma pessoa paciente, mas desta vez está demasiado em jogo e o resultado pode mudar tudo.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Grande vitesse

Os veraneantes enchem a praia, as ruas e os cafés. Os meus vizinhos mudam de 15 em 15 dias, ou a cada semana e por isso são muitas as vezes que vejo o hall cheio de sacos e saquinhos que levam recordações de mais umas férias. Eu vivo cá e não participo nesta azáfama. O ano passado porque andava a enviar currículos e numa busca desenfreada para encontrar algo na minha área. Este ano porque há muito para fazer. Mas a verdade é que não me importo... eu gosto de aproveitar a praia quando ela é só minha e de mais alguns, quando posso fazer caminhadas à beira-mar e ter somente a companhia dos pescadores, quando vou para o recanto que tão poucos conhecem e me perco a ouvir boa música e a ler um bom livro.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Dolce fare niente?

O que vais fazer nas tuas férias, já que o InterRail está fora de hipótese?
- Uma cirurgia
- Ter (mais) aulas de francês
- Trabalhar

Nunca consegui praticar o conceito do "dolce fare niente" - tenho que arranjar sempre algo para fazer. Mas desta vez as circunstâncias falaram mais alto. E quando as amigas se lembram de passar todas férias com os respectivos, resta-me ficar roidinha de inveja da que vai para Ibiza e da que vai passar por Praga, Roma e Veneza e desejar que todo o esforço venha a valer a pena. 

domingo, 15 de julho de 2012

The show must go on

Os dias tornam-se cada vez mais preenchidos mas, ao final do dia, os resultados estão à vista. De vez em quando ainda resta energia para passar a noite a dançar.

Ontem, a aniversariante disse-me: "Vais ver que vai tudo correr bem e voltar ao que era antes."

Mas isso é tudo o que eu não quero. E, agora que sei que é possível, que as coisas mais marcantes se podem tornar em memórias distantes e indistintas, sei que vai tudo correr bem, mas vai ser totalmente diferente do que era antes.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Um dia ainda vou fazer um cruzeiro...

Gabo-me de me conseguir adaptar facilmente em qualquer ambiente, mas há uma coisa que falha: a primeira noite que durmo num sítio desconhecido é certo e sabido que será uma noite em branco. Aí e quando durmo acompanhada. Ou porque as amigas estão quase a ir parar ao chão, ou porque ele só consegue dormir a ouvir a M80, ou porque estou feliz demais para conseguir adormecer, ou porque à hora que nos deitámos era supostamente a hora a que eu acordo diariamente... 

Se isto me faz ter aversão a dormir com companhia? Há coisas que compensam: quando ele procura estar sempre abraçado a mim e, a dormir, me dá um beijo na testa e me abraça com força; as conversas pela madrugada cheias de confissões e cumplicidade; os pequenos almoços animados... E ainda tenho a secreta esperança de existir uma excepção que me faça desejar nunca mais dormir sozinha.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Fight


Por vezes é nas piores alturas, quando já não temos quase nada a perder, que ganhamos coragem, que descobrimos a força, que ocorre uma mudança quase imperceptível, que vamos trilhando caminho.

Há tanta coisa que vale a pena... Há tantas pessoas que valem a pena... Não se tem que ser tudo ao mesmo tempo, basta ser o melhor para as pessoas certas.

terça-feira, 10 de julho de 2012

"Deves ter sido muito mázinha na última encarnação!"

Pois devo!

Foi só colocar aqui os planos para Agosto, que já estão feitos desde Janeiro e PUFF... no more plans!

Em Janeiro liga-me a J. a convidar-me para fazer um InterRail. Eu disse logo que sim, sem saber quem ia. O grupo seria eu, ela, o namorado dela e um amigo do namorado. Escusado será dizer que o casal em questão estava armado em casamenteiro e fazia de tudo para que eu conhecesse o rapaz. Em Fevereiro fomos jantar os 4. Em Março começaram as trocas de mensagens. Em Abril começámos a namorar (pondo eu de parte os meus instintos que me diziam que ele ainda não tinha rematado o assunto com a ex e que se nos chateássemos ficava a viagem estragada). A meio de Maio ele decide terminar a relação dizendo que queria "manter contacto" comigo. Em Junho eu tive a certeza que a nossa tentativa de relação de amizade era tudo menos saudável, falei com ele e expliquei o porquê de me afastar. Ele concordou com tudo. 

Agora, imagino diálogos de outro mundo:

"- Então afinal, porque é que estás chateado com ela?
- Epah, imagina lá que eu acabei o namoro e ela precisou de se afastar! Quer dizer,  foi só um mês e meio! E eu só falei em irmos morar juntos uma dúzia de vezes! Vê lá que me ajudou a marcar uma conversa com a minha ex para eu resolver as coisas com ela,  ainda teve a lata de me desejar boa sorte antes da minha prova do Campeonato Nacional e ainda tentou falar comigo uma vez para me dar um conselho!"

Porque é que os planos foram por água abaixo? Porque ele agora queria levar à viagem uma amiga colorida  à qual se referia como "olhos de fome" e, quando eu brincava com uma situação deles os dois juntos exclamava "Que nojo!". Essa personagem, estava tão sôfrega por conseguir ter algo com ele que, quando namorávamos, até lhe propôs fazer um ménage comigo!

Quando pensamos que uma pessoa não nos pode desiludir mais, podemos ter uma surpresa...


segunda-feira, 9 de julho de 2012

Planos para Agosto?



Lisboa -> Madrid -> Bordéus -> Paris -> Londres -> Escócia -> New Castle -> Amesterdão 
-> Bruxelas -> Berlim -> Praga -> Veneza  -> Côte d’Azur -> Barcelona -> Lisboa

E eu gostava tanto, mas tanto que corresse tudo bem...

domingo, 8 de julho de 2012

Depois de uma tarde de praia...


Em Outubro, as opções são mais que muitas:

- Holanda (fora da minha área de estudos)
- Irlanda (fora da minha área de estudos)
- Hospital da Figueira da Foz (prosseguindo os estudos em Coimbra)

- Lisboa (Mestrado ou outra licenciatura)

- França

A única certeza que tenho é que algo vai ter que mudar.

sábado, 7 de julho de 2012

Note to self


Quando encontrares a pessoa que ficará feliz tanto por tu o acompanhares a ver filmes de acção como por te acompanhar a ver comédias românticas, que aceite o teu passado sem fazer juízos de valor, que, podendo não gostar de ouvir bandas filarmónicas, estará presente nos teus concertos, que não se importe de passar uma hora em transportes para estar apenas uma hora contigo, que te tentará conquistar por actos e palavras e não por bens materiais, que podendo não gostar de “famílias” um dia queira conhecer a tua, que compreenda os teus receios e te ajude a desafiá-los, que não te imponha planos mas os faça contigo, que não faça promessas sem a intenção de as cumprir… tenta mantê-la na tua vida.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

"The hardest job in the world, is the best job in the world."

Fico com o coração apertado por te ver assim... frágil. Tu, que és uma das mulheres mais fortes que eu conheço, não podes deixar que os males deste mundo te alcancem. Tu, que já fizeste engolir as palavras ao médico que te deu 5 meses de vida, já devias ser invencível. Mas todos nós temos direito a momentos de fragilidade. Eu gosto de cuidar de ti, como gosto de cuidar de todos os que amo, mas não gosto de "ter que cuidar de ti". É como se me faltasse o chão. Mas também me faz sentir que vai tudo ficar bem, porque eu tenho força que chegue para as duas.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

E se um dia...

Rendi-me à leitura por volta dos 11/12 anos. Dos livros de "Uma Aventura" passei a ler romances históricos e posso dizer que aprendi imenso com eles. Já me refugiei, já chorei, já ri, já me chateei... tudo enquanto lia um livro. Mas de há algum tempo a esta parte a falta de tempo e motivação levavam-me a escolher histórias banais, apenas para me abstrair um pouco da realidade.

E se um dia me desse na cabeça começar a ler os 100 melhores livros eleitos pela revista Times? Pois é...

Devo ser doce como mel...

... cada vez que saio de casa volto com mais uma meia dúzia de borbulhas e as pernas são o local preferido. Melgas, mosquitos... venham eles!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

O (muito) que ainda tem que ser feito

Hoje é dia de celebrar Coimbra e o dia mais importante para os EUA. 

Não conheço Coimbra como gostaria, tirando a parte do IPO. Nunca fui a uma Queima das Fitas lá. É uma das coisas que quero um dia experimentar, assim como sair nos Santos Populares em Lisboa e ir ao Porto na noite de São João.

Dos EUA já me distanciam 12 anos mas nunca me vou esquecer da imagem da cidade de Nova York de cima de uma das Torres Gémeas ou dos pacotes gigantes de M&M's que me compraram. Um dia hei-de lá voltar.

terça-feira, 3 de julho de 2012

O preocupante...

... é que o problema não é só dos enfermeiros, mas de muitos outros profissionais de saúde com licenciaturas de 4 anos que actualmente se sujeitam a receber uma miséria ou a fazer "estágios voluntários" só para conseguirem pôr alguma coisa na área da "experiência profissional" do CV.

Eu sou pelas boas causas...

"Tens um mano na tua barriga?" - entrou de rompante pelo meu quarto. A mãe, internada no quarto ao lado, tentou demove-la. " Não incomodes a senhora! Anda cá!". Mas ela continuava a olhar para mim, de pé, à beira da minha cama de hospital. Olhos azuis, cabelo louro, 4 anos de gente.
"Também tens um mano na barriga?"- insistia. Pego-a ao colo para se sentar aos pés da cama, leve que nem uma pluma. "Cuidado com o meu cateter!". A mãe, pálida e com ar gasto, grávida do mesmo tempo gestacional que eu, a contar-me da leucemia da filha, dos tratamentos de quimioterapia, da gravidez que pode ser uma esperança de vida, de mais vida ainda, o verdadeiro milagre da vida, para a filha que já vive. Das possibilidades de compatibilidade do novo bebé, que entretanto ganha pouco peso no útero, fruto do sistema nervoso da mãe que, internada, não acompanha pela primeira vez, em dois anos e meio, o ciclo de químio da filha.
"Tens um Bobi?"- fita-me, a pequena, de olhos pregados no suporte com rodas que me eleva o soro. E a mãe sorri, gasta e cansada, velha no pico dos seus 26 anos, a aguardar um milagre que são dois, agora. O bebé só tem um rim mas não lhe importa. A doença da filha ensinou-a a racionalizar a realidade. "Vive-se só com um rim, eu quero é que ele nasça bem, mesmo que não seja compatível,. Quero- os aos dois, bem! Percebe-me, não é?" Percebo tão bem.
E a menina canta- me aos pés. Elevo-a no elevador da cama, fica alta no cimo do colchão elevado. "Vou tocar no sol!"- e não parece doente, enquanto escorrega pelas minhas pernas, se ri às gargalhadas e folheia um livro que me ofereceu uma leitora deste blog.
A mãe a insistir que me deixe sossegada, sorriso exausto. Está desempregada, " ninguém dá trabalho a uma mulher que tem que faltar uma semana por mês para acompanhar a filha na quimioterapia". E, agora, internada. O marido teve que meter baixa para a substituir- "o dinheiro da baixa não vem logo no mês em que gozamos a baixa, este mês nao sei como irá ser". A filha, tagarela, dá gargalhadas e, por um momento, o sorriso abre-se, alheio aos problemas. Acaricia a barriga, como que a regar o crescimento do bebé que aí vem.
Falamos dos bebés que esperamos. Chega mámen para a visita, senta a menina ao colo, faz-lhe desenhos a pedido. A mãe elogia o jeito dele para desenhar. Mostro- lhe a fotografia da parede do quarto da Ana, pintada por ele. A menina pergunta se ele lhe pode desenhar uma Kitty na parede. Sorrimos os dois, cúmplices. Hoje toleramos a Kitty. Sim, irá pintá-lá, logo que a mãe regresse a casa. A menina salta de alegria.
Chega o jantar, a mãe e a menina recolhem ao seu quarto, não sem antes a pequena insistir: "Tens um mano na barriga?".
Lembro- me das discussões que temos tido acerca da preservação de células estaminais. Banco Público ou empresa privada? Se colocarmos no Banco Publico e aparecer alguém que precise, a nossa filha fica sem as suas células disponíveis. No Privado as células serão sempre guardadas para ela.
E a menina ali ao lado, a precisar de um transplante de medula. Não pode haver egoísmo na humanidade. Nem umbiguismo. Se a nossa filha fosse compatível, não hesitaríamos um segundo, sabemo-lo com o olhar, as palavras não são precisas.
E, finalmente, respondo "Sim, tenho uma (m)Ana na barriga!". Porque todos os bebés deveriam ser irmãos da menina.
A minha sê-lo-á."

Mais desenvolvimentos aqui: http://quadripolaridades2.blogspot.pt/

domingo, 1 de julho de 2012

"O coração tem razões que a própria razão desconhece"

Algumas pessoas podem considerar-me fria. Quando estou a trabalhar sou a Miss simpatia, mas quando ando na rua e se metem comigo, principalmente quando são pessoas da minha idade, não é por dá lá aquela palha que me arrancam um sorriso. Acho que é uma forma de me proteger, mas às vezes não gosto de ser assim. É quase involuntário, principalmente quando me desiludiram há pouco tempo...

Não sei se tenho saudades tuas ou saudades de me fazeres sentir importante. Não sei se tenho saudades da nossa cumplicidade ou de ter alguém a olhar para mim com adoração. Não sei se tenho saudades do teu abraço ou de me sentir segura e protegida. Não sei se tenho saudades dos nossos planos ou de saber que alguém me incluía no seu futuro. No fundo acho que tenho receio de saber... Sei que me questiono se me odeias, se me amas (se é que alguma vez amaste) ou se simplesmente já esqueceste tudo... E esta dúvida dói. Este foi o mês mais longo da minha vida e hoje começa mais um que me vai pôr à prova. Eu sei que vou conseguir percorrer o caminho, apesar dos percalços, tenho é medo do que vou encontrar quando finalmente chegar ao destino.