quinta-feira, 29 de setembro de 2011

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Por agora é isto...


E tanto que eu vou ter que subir...

Depois de mais uma tarde a ver quartos (não imaginava que tinha tido tanta sorte pelo facto das outras vezes ter sido à primeira) parece que aqui a "je" já tem novo poiso. E parece que a senhoria é actriz...

domingo, 25 de setembro de 2011

Dos fins-de-semana e das casas a caírem...

Hoje começo por um desabafo: Mas será que é só na minha "santa" terrinha é que há cafés abertos das 7h da manhã à meia-noite? E aos domingos ninguém abre na capital? Enfim...

O fim-de-semana foi passado em família... aquela que só vejo uma vez por ano (quando muito) porque moram noutro continente. Mais uma vez se confirmou que há certas pessoas que não mudam e por momentos perguntei-me se posso ter herdado alguns genes que me dêem uma queda especial para a fragilidade... mas deitar as culpas na genética é como escolher o caminho mais fácil.

Esta indefinição do que vai ser a minha vida é que anda a dar cabo de mim.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

E quando as viroses não têm juízo...


... o estômago é que paga. Ah pois é! O que vale é que foi forte (com direito a febre e tudo) mas passou depressa!

Enquanto isso continua a busca pelo meu 4º quarto em Lisboa (estando lá há 4 anos (com alguns intervalos) sinto-me uma verdadeira nómada!)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Peripécias

Têm sido uns dias atribulados, sem dúvida.

Na sexta-feira passada a casa onde eu estava a morar ficou com mais um habitante: desta vez do tipo canino, com um ano e meio e danado para a brincadeira.

Eu não tenho nada contra cães nem contra os animais em geral, até já tive um Cocker Spaniel, uma caturra e vários peixes. Acontece que quando era pequenina houve um acidente com a minha labrador preta que me marcou até aos dias de hoje. Desde aí que gosto de manter uma certa distância.

Ora, como o novo inquilino chegou na 6ª e eu nesse dia vim embora para passar o fim-de-semana na terrinha, nem me estava a lembrar que o poderia encontrar dentro de casa e solto. Mas foi o que aconteceu mal abri os primeiros 5cm da porta da rua: tive um cão de 1,80m a saltar para cima de mim sem parar.

A coisa não foi muito bonita porque ele não me conhecia e vai daí não me largava mas o pior foi o ataque de ansiedade que tive depois. 

A decisão de deixar aquela que tinha sido a minha residência por duas semanas já tinha sido tomada devido a incompatibilidades entre mim e a dona (eu sei que devemos tentar ajudar quem está em baixo, mas mais um tempo e quem ficava com depressão era eu), mas foi acelerada pelo incidente e pelo facto de eu ter chegado ao quarto (única divisão da casa com a porta aberta para brincadeiras caninas) e ter verificado que os meus sapatos e outros pertences tinham sido de certo o brinquedo favorito durante o fim-de-semana.

Para culminar, depois de uma noite mal dormida, descobri agora que o jantar de ontem não foi aceite pelo meu querido organismo, já que o deixei à pouco num saco da H&M (coisa que tinha mais à mão... mal empregado porque até são uns bons sacos).

sábado, 17 de setembro de 2011

Má influência

Ok, acabei agora de descobrir que um dos meus ex-namorados namora com uma mulher 6 anos mais velha que ele e outro ex namora com uma rapariga 5 anos mais nova que ele.

Sou daquelas pessoas que acha que o "amor" não escolhe idades e nem tão pouco costumo fazer juízos de valor. Mas estes dois casos são diferentes porque eu conheço as "peças".

Ou é uma nova tendência ou começo a pensar que eu lhes dou uma volta um bocado estranha às ideias... 

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Oh happy day...

E eis que após quase um mês de luta recebo hoje a primeira resposta para marcar uma entrevista! =)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Sem estofo

Hoje foi mais um dia em que andei a correr todas as capelinhas para me dizerem que nem valia a pena entregar o currículo... Ainda por cima com este calor abrasador e com sabrinas novas (esperta!).

Mas aqui por casa o ambiente não é dos melhores. 

Eu, que sou tão calminha e só ocasionalmente tenho episódios de verborreia, dou comigo a viver com alguém que nunca se cala e que deve contribuir em muito para alegrar os senhores responsáveis pelas companhias telefónicas. É que é telefonema atrás de telefonema sobre os mesmos tópicos, os quais são pela milésima vez repetidos à minha pessoa nas horas das refeições!

Ok, se calhar estou a ser mázinha e estou mal habituada, mas até pensava que algumas das minhas amigas falavam bastante. E é que eu hoje estou mesmo sem paciência...

terça-feira, 13 de setembro de 2011

É incrível...

Ainda ontem estava a falar em esperar... Ai espera, espera! Neste país demoram um mês e meio a fazer um certificado de três disciplinas!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Keep trying

Viver nesta indefinição dá cabo da cabeça a qualquer pessoa... Enviam-se currículos atrás de currículos e respostas nada. Nem um simples "Não".

Estou mesmo a ver que quando surgir uma coisa depois recebo mais uma dúzia de mails ou telefonemas e vou ficar outra vez baralhada das ideias.

Para ajudar à festa, nesta nova casa todos os dias parecem uma telenovela. A minha colega de casa funciona não só como a conselheira sentimental de umas 15 amigas como também as usa como suas psicólogas. Parece que não há um momento em que as emoções não estejam ao rubro...

Vá-se lá entender o coração...

Ainda bem que passei este fim-de-semana em casa. Fez-me sentir que afinal de contas não estou totalmente só e, se um dia precisar, ainda tenho pára-quedas para evitar danos maiores durante a queda.

Quando cheguei, com o oceano como pano de fundo, a minha mãe disse-me que tinha passado uma semana terrível, que tinha mudado e que já não se sujeitava às repentinas mudanças de humor do meu padrasto (coisa que faz há 13 anos). Como nunca a tinha visto tão decidida fiquei radiante, pensei que finalmente ela se tinha apercebido que merecia muito mais e tinha ganho coragem para mudar. Mas não... bastaram algumas palavras simpáticas para reverter tudo o que tinha sido dito, porque ela se contenta com migalhas.

E eu fico a ver de longe a infelicidade dela, limitada a dar conselhos a quem não os quer receber e ainda com esperança que ela um dia queira realmente mudar.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A Caracóis

Depois de uma semana de loucos (ela foi mudanças, entrega de currículos, reuniões até à 1h da manhã, desabafos complicados e sei lá mais o quê) a noite de ontem fez-me sentir bem. 

Fui com a J., que devia ter seguido qualquer coisa relacionada com o mundo da moda porque ela consegue formar os conjuntos mais magníficos com os trapinhos mais simples e consegue fazer-me comprar coisas que eu nunca pensaria em vestir se fosse às compras sozinha. Mas claro que ela tem um defeito: primeiro que se despache... Ou seja, acabámos por entrar numa loja e quando saímos já estava tudo fechado. Mas não houve problema: a noite continuou no Bairro Alto.

Ainda não está tudo bem... mas já esteve pior!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Uma nova fase

Ontem troquei a praia pelo rio e vim viver com uma amiga. Não é o facto de ela ter quase 20 anos a mais que eu que vai levar a que eu a chame de outra coisa.

Se este é um momento de dúvidas, a certeza que eu tinha é que era imperativo ir para outro lugar, fosse onde fosse. E hoje senti-me dona de mim e que estava no caminho certo, coisa que não sentia há bastante tempo. Andei de comboio, de metro (sempre com um livro atrás), tratei de mil e uma burocracias, tive uma batalha com as camadas de gelo que se tinham acumulado no congelador, enfim... tudo muito produtivo (not!).

Mas, depois de um dia de desabafos e leitura inspiradora, tive um momento daqueles em que nos permitimos ser frágeis, surge um choro convulsivo e a vontade de ligar a alguém que nos possa ouvir e ajudar. E não existia ninguém...



domingo, 4 de setembro de 2011

Já que a TV só transmite festas de Verão...

Daqueles romances intemporais que ainda estava na minha categoria do "já ouvi falar...". Vi o filme e gostei bastante. Acho que é daqueles filmes que cada vez que vemos conseguimos absorver detalhes novos.

sábado, 3 de setembro de 2011

Mudo ideias como quem muda de t-shirt

Até agora sabia mais ou menos qual o caminho a seguir: entramos na escola e ficamos lá pelo menos nove anos, cada vez mais até ao final do secundário. É-nos entregue um calendário académico com os períodos e as férias escolares, são-nos dados horários que preenchem os nossos dias com aulas. Se vamos ou não, passa a ser uma escolha nossa, mas sabemos que ali era provavelmente o sítio onde devíamos estar.

O mais correcto é seguir para a Universidade, por isso lá vamos nós fazer parte de um sistema em que nalguns casos as vagas são o dobro dos postos de trabalho disponíveis.
Depois, de forma abrupta, somos entregues ao "mundo real", qual animal selvagem que tinha vivido sempre em cativeiro. O tempo deveria ser de alegria, porque não existem mais horas de estudo (ai não?), mais exames (duvido...), mais aulas... Mas em vez disso damos por nós a sentir saudades do conforto de termos um horário, uma direcção. Esta seria a altura em que devíamos rejubilar porque temos 1001 escolhas e hipóteses, podemos seguir o caminho que nos fará ser felizes e obter sucesso... mas qual é esse caminho?

Há quem tenha o problema de não conseguir gostar de nada. Eu sou aquela miúda que sempre gostou de tudo e sempre foi razoavelmente boa em tudo o que fazia. Talvez por causa disso, o meu sonho resume-se ao cliché "ser feliz". Mas ser feliz a fazer o quê exactamente? Boa pergunta!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Devagar, devagarinho...

Foi engraçado constatar que na maior parte do país estava a chover ou a trovejar e por aqui estava um dia de praia excelente com um mar paradisíaco. Agora sem a confusão dos emigrantes e turistas, até tem outro sabor!

Entretanto o meu futuro vai-se compondo a pouco e pouco: na segunda-feira vou conhecer a minha nova (e temporária) casa.