Têm sido dias em que já pus tudo e mais alguma coisa em causa: a minha inteligência, a minha força de vontade, o curso que tirei, a minha sanidade mental... enfim.
Claro que há quem tenha problemas muito piores e que em vez de se preocupar com o que vai fazer o resto da vida tem que se preocupar com a eventualidade de nesse dia não ter nada para comer e pensar em estratégias para conseguir sobreviver mais 24h. Mas o facto de eu me sentir feliz também se tornou um problema com alguma importância (pelo menos para mim) nos últimos anos (basicamente desde que me conheço, pronto).
Mas depois há alguém que nos compreende, que nos faz desabafar rompendo a bolha que teima em ser quase impenetrável e absorver todos os remorsos, dúvidas e conflitos. Há alguém que nos diz: "enquanto eu for vivo, vou resgatar-te sempre, aconteça o que acontecer, faças os erros que fizeres". E, de repente, sentimos que, afinal, para tudo há remédio e que nada de mal nos poderá acontecer com um anjo da guarda assim.
Adoro-te avô.
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