Ontem troquei a praia pelo rio e vim viver com uma amiga. Não é o facto de ela ter quase 20 anos a mais que eu que vai levar a que eu a chame de outra coisa.
Se este é um momento de dúvidas, a certeza que eu tinha é que era imperativo ir para outro lugar, fosse onde fosse. E hoje senti-me dona de mim e que estava no caminho certo, coisa que não sentia há bastante tempo. Andei de comboio, de metro (sempre com um livro atrás), tratei de mil e uma burocracias, tive uma batalha com as camadas de gelo que se tinham acumulado no congelador, enfim... tudo muito produtivo (not!).
Mas, depois de um dia de desabafos e leitura inspiradora, tive um momento daqueles em que nos permitimos ser frágeis, surge um choro convulsivo e a vontade de ligar a alguém que nos possa ouvir e ajudar. E não existia ninguém...
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