Têm sido uns dias atribulados, sem dúvida.
Na sexta-feira passada a casa onde eu estava a morar ficou com mais um habitante: desta vez do tipo canino, com um ano e meio e danado para a brincadeira.
Eu não tenho nada contra cães nem contra os animais em geral, até já tive um Cocker Spaniel, uma caturra e vários peixes. Acontece que quando era pequenina houve um acidente com a minha labrador preta que me marcou até aos dias de hoje. Desde aí que gosto de manter uma certa distância.
Ora, como o novo inquilino chegou na 6ª e eu nesse dia vim embora para passar o fim-de-semana na terrinha, nem me estava a lembrar que o poderia encontrar dentro de casa e solto. Mas foi o que aconteceu mal abri os primeiros 5cm da porta da rua: tive um cão de 1,80m a saltar para cima de mim sem parar.
A coisa não foi muito bonita porque ele não me conhecia e vai daí não me largava mas o pior foi o ataque de ansiedade que tive depois.
A decisão de deixar aquela que tinha sido a minha residência por duas semanas já tinha sido tomada devido a incompatibilidades entre mim e a dona (eu sei que devemos tentar ajudar quem está em baixo, mas mais um tempo e quem ficava com depressão era eu), mas foi acelerada pelo incidente e pelo facto de eu ter chegado ao quarto (única divisão da casa com a porta aberta para brincadeiras caninas) e ter verificado que os meus sapatos e outros pertences tinham sido de certo o brinquedo favorito durante o fim-de-semana.
Para culminar, depois de uma noite mal dormida, descobri agora que o jantar de ontem não foi aceite pelo meu querido organismo, já que o deixei à pouco num saco da H&M (coisa que tinha mais à mão... mal empregado porque até são uns bons sacos).
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